O Português: uma chave para conhecer a Cultura Brasileira


Carlos Marín- Realmente estudar Português no ICBV, foi uma experiência muito agradável e reconfortante. Já eu conhecia a importância de falar línguas, mas o que aconteceu em mim foi que eu tive a grande oportunidade de conhecer além de uma língua, uma cultura muito diferente apesar de que os nossos países estão bastante perto, e que a fronteira Brasileiro-Venezuelana é muito bem movida, pelos intercâmbios comerciais e todas as atividades que se realizam lá. 

Eu quis aprender português porque conhecia as vantagens de aprender idiomas e porque achava importantíssimo o fato de que para conhecer uma cultura é imprescindível conhecer primeiramente a sua língua, instrumento de comunicação e transmissão dos elementos que são próprios desta. Alem disso, tenho a ideia de estudar música brasileira lá no Brasil, assim o meu apreciado leitor, você saberá que gosto de estudar e conhecer as culturas dos outros países e povos.

Conhecer o Brasil significa para mim se abrir a uma cultura com muitas similitudes, mas também com muitas diferenças que têm que ser reconhecidas e valorizadas por nós, para poder entendê-las com maior facilidade. Eu acho que aprender Português do Brasil é tão importante como conhecer a cultura própria deste país (Veja que faço ênfase em Português do Brasil) já que devido ao processo evolutivo, a língua teve muitas mudanças e um sotaque próprio, num país com dimensões continentais e com grande mestiçagem entre culturas muito diferentes, que trazem consigo elementos religiosos, sociais, idiomáticos, além de outros, criando uma mistura chamada Cultura Brasileira, com identidade própria e com uma ampla riqueza que forma parte da riqueza latino-americana.

No ICBV, existe a possibilidade de consultar material didático, audiovisual, literário e de entretenimento onde você pode ter contato com temas selecionados que o Instituto considera importantes para se abrir caminho no conhecimento da língua y da cultura brasileira.

Eu pude observar que o cachorro do ICVB (o mascote que nos recebe todos os dias ao chegar ao Instituto, chamado “Rex”) é uma mistura entre as raças “Fila Brasileiro” e crioulo venezuelano, o que para mim isso diz muito da natureza da filosofia do Instituto. Não tenho certeza se isso foi feito com intencionalidade ou é só simplesmente casualidade ou estou errado, mas sem importar este fato eu posso concluir que as naturezas dos jeitos brasileiro e venezuelano estão presentes até nos bichinhos que moram ali, o que mostra um exemplo de tolerância entre as culturas que pode ser alcançado sem os preconceitos existentes em muitos setores nesta sociedade globalizada.

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